Nunes Marques e a Derrota do Golpismo: O Supremo em Xeque
Nunes Marques surpreende ao votar contra Bolsonaro no STF. A corte mantém sua independência, impondo mais uma derrota ao ex-presidente e seus aliados.

A Toga ‘10%’ e o Rejeito aos Subterfúgios Golpistas
Quando Bolsonaro indicou Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal (STF), ele disse que o ministro representava “10% de mim no Supremo”. Mas, como já vimos tantas vezes na política, nem tudo sai como planejado. Recentemente, Nunes Marques surpreendeu ao votar contra os interesses do ex-presidente, contrariando expectativas e demonstrando que o Supremo mantém sua independência.
O Voto que Desagradou Bolsonaro
A Estratégia da Defesa
Sem uma argumentação sólida, Bolsonaro e seus aliados tentaram desqualificar os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. A defesa alegava “suspeição”, tentando afastá-los do julgamento da denúncia contra o alto-comando do golpe. No entanto, essa tese não se sustentou, e o plenário do STF rejeitou a manobra. Para a surpresa de muitos, nem mesmo Nunes Marques – visto como um aliado – endossou essa narrativa.

A Decisão do STF
O tribunal decidiu que os ministros citados não estavam impedidos de julgar o caso, garantindo a continuidade do processo. Esse resultado representou um duro golpe para Bolsonaro e seus aliados, que esperavam contar com Nunes Marques para reforçar sua estratégia.
O Erro de Cálculo de Bolsonaro no Supremo
Quando indicou André Mendonça para o STF, Bolsonaro celebrou: “Agora temos dois ministros que representam 20% daquilo que gostaríamos que fosse decidido e votado”. Mas, se fizermos as contas, veremos que o percentual correto seria 18%, não 20%. Essa matemática confusa reflete uma estratégia que, na prática, não tem funcionado tão bem quanto ele imaginava.
Na realidade, as últimas decisões mostram que nem mesmo os ministros indicados por Bolsonaro garantem apoio incondicional às suas pautas. O STF tem reafirmado sua autonomia, e a tentativa de influência política não tem produzido os resultados esperados.
O Enfraquecimento do Bolsonarismo no STF
Essa nova derrota de Bolsonaro no Supremo reforça uma tendência que já vinha se desenhando: sua perda de influência dentro da corte. Embora tenha indicado dois ministros, a expectativa de que eles votariam sempre alinhados aos seus interesses não se confirmou. A independência do STF segue intacta, e as tentativas de manobra política estão cada vez mais enfraquecidas.
Conclusão
Diante desse cenário, fica evidente que o Supremo Tribunal Federal não é um espaço de controle político, mas sim uma instituição que prima pela legalidade e imparcialidade. A frustração com Nunes Marques é apenas um reflexo do erro estratégico de Bolsonaro ao acreditar que poderia ter um STF submisso. Mais uma vez, a Justiça brasileira prova que sua independência está acima de qualquer interesse pessoal.
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Nunes Marques surpreende ao votar contra Bolsonaro no STF. A corte mantém sua independência, impondo mais uma derrota ao ex-presidente e seus aliados.
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